Seja bem vindo ao nosso site Maracá FM 101,5 MHz A rádio que toca em você e no Vale do Araguaia! !

No Ar
Hora Certa Maracá FM

WhatsApp (62) 9 9636-3837
Bate Papo

Digite seu NOME:

Banner Lateral 01
Banner Lateral 02
Banner Lateral 03
Banner Lateral 04
Estatísticas

Visitas: 22068

Galeria de Fotos
Mural

Enviar mensagem

Lara Nogueira

Bom dia eu sou a mãe do Heythor o ganhador da bicicleta ...

Marcos silva

Para meu país que está sempre ligados na Maraca e a todos de ...

Fabricio Nunes

Toda equipe do site está de parabéns pelo belo trabalho, cont...

Sandro

Parabéns a Toda Equipe do Site! Agora é noticia em tempo real...

Bento Junior

Parabéns\r\nSucesso!!!\r\nVoces estao de parabéns pela inicia...

Tamiris

vcs estao de parabéns!! adorei o novo site estar masa pricipalmente ...

Notícias

Destruição de lavouras de soja no RS pode encarecer frango e porco, além do óleo, dizem analistas

Publicada em 10/05/2024




Destruição de lavouras de soja no RS pode encarecer frango e porco, além do óleo, dizem analistas
Destruição de lavouras de soja no RS pode encarecer frango e porco, além do óleo, dizem analistas  (Foto: Reprodução)
Perda com enchentes ainda não foi calculada, mas é estimada em até 5 milhões de toneladas, sem contar os impactos em grãos que estavam armazenados. Lavouras de soja são destruídas pelas chuvas no RS

Carlos Cogo

A destruição das lavouras de soja no Rio Grande do Sul pode elevar não só os preços do óleo, como os das carnes de frango e de porco, dizem consultorias do setor. É que o farelo do grão é a principal base proteica da ração destes animais.

O RS é o segundo maior produtor da leguminosa do Brasil e, no 1º trimestre, foi o responsável por manter em alta os níveis de exportação, após a seca enfrentada pelo Centro-Oeste.

Antes das chuvas começarem, ainda faltava o estado colher cerca de 30% da safra, aponta Matheus Pereira, da consultoria Pátria Agronegócios, que presta serviços à Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil).

A expectativa era de que o estado colhesse cerca de 20 milhões de toneladas, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

A estimativa do tamanho da perda da soja no pé varia, segundo consultorias do setor, de 2,5 milhões a 5 milhões de toneladas. Há ainda as perdas não estipuladas da leguminosa que estavam em silos e armazéns.

Indústria negocia compra de arroz da Tailândia

Governo libera compra de 1 milhão de toneladas de arroz

'Arroz que está colhido garante abastecimento', diz federação de agricultura do RS

A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) divulgou na última quinta-feira (9) um ligeiro aumento de 100 mil toneladas na estimativa da safra de soja do Brasil, cuja colheita está perto de ser finalizada, mas não contemplou eventuais impactos das enchentes no Rio Grande do Sul.

Segundo a estimativa feita ao final da semana passada, ainda sem considerar eventuais perdas nas lavouras gaúchas, a safra nacional está agora estimada em 153,9 milhões de toneladas, ante 153,8 milhões de toneladas na previsão de abril.

Como a soja afeta o preço dos alimentos

A queda nas exportações após a perda no RS pode gerar uma disputa pela soja como matéria-prima, analisa Carlos Cogo, da consultoria Cogo. Isso, por sua vez, vai reforçar a tendência de alta dos preços da leguminosa.

Para ele, os principais produtos afetados serão o farelo, usado na fabricação de ração; o óleo de soja, para consumo humano; e o biodiesel ? que, no Brasil, tem 65% da produção feita é a partir do óleo do grão.

A ração animal feita com soja é usada, principalmente, para as cadeias de frango, carne suína e para o caso de criação bovina em confinamento. Sendo que nas duas primeiras é a principal base proteica para a alimentação. Com a ração mais cara, os preços podem refletir nas gôndolas do supermercado.

Já a alta do óleo de cozinha impulsionaria também os preços de outros óleos vegetais para o consumidor, afirma Cogo.

Mas, para ter certeza dessa alta, será preciso acompanhar as perdas no campo por todo o mês de maio, aponta Luiz Fernando Gutierrez, consultor da Safras & Mercado.

MAIS PERDAS: Preço do leite deve subir no campo após enchentes no RS, diz Cepea

Quebra na safra era prevista

Mesmo antes das chuvas, o Brasil já iria sofrer uma quebra na safra de soja, aponta Pereira. Isso acontece quando o volume colhido é menor do que o estimado no início da safra.

Uma das razões era a seca no Centro-Oeste brasileiro, que já prejudicava a colheita. De mesma forma, o preço do grão sofria queda nas bolsas internacionais, seguindo um movimento que afeta as principais matérias-primas agrícolas exportadas, as "commodities".

Segundo o levantamento da Pátria Agronegócios, haveria uma perda de 23 milhões de toneladas de soja em relação ao potencial produtivo, ou seja, a capacidade do Brasil de produzir.

Seria a segunda maior quebra da história, menor apenas que a da safra de 2022, em que a perda foi de 25 milhões de toneladas.

Esta quebra, porém, estava sendo segurada pela expectativa de uma safra recorde no Rio Grande do Sul, aponta Cogo.

Além disso, as exportações de soja do Brasil bateram recorde no 1º trimestre deste ano, refletindo negociações realizadas ainda em 2023, apontou o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

Agora, após fortes chuvas no Rio Grande do Sul e nos Estados Unidos e de greves na Argentina, o valor do grão já apresenta uma tendência da alta nas bolsas, diz Gutierrez, da Safras & Mercado.

Para o consultor, as perdas na produção podem fazer os agricultores reduzirem a exportação, para deixar mais grão no mercado interno.

Com isso, as vendas para fora devem ser menores que as do ano passado, quando somaram 101,3 milhões de toneladas.

Segundo Pereira, tradicionalmente o mercado interno entra com maior presença no 2º semestre do ano. Ainda assim, ele diz que as filas de espera para a compra externa de soja em maio continuam em patamares recordes.

Como fica a safra agora

Para Pereira e Cogo, as perdas do grão ainda na lavoura devem ser em torno de 2,5 milhões de toneladas: já para Gutierrez, podem chegar até 5 milhões. Contudo, os três especialistas ressaltam que ainda é cedo para cravar um número.

"É soja que realmente sumiu. As correntezas realmente tiraram a soja do campo, reduziram a qualidade dela para um padrão onde é impossível ser aceita para exportação. Ela tem que ser forçada como alimentação regional de animais, mas não vira soja padrão", diz Pereira.

Além disso, será preciso considerar os grãos que estavam nos silos, que também podem ter sido perdidos.

Há ainda os problemas para escoar a produção que restar, uma vez que vias estão interrompidas e algumas estradas ficaram inviáveis para o trânsito de caminhões pesados, aponta Pereira.

Outra questão é que a umidade pode causar o apodrecimento dos grãos de soja. O excesso de umidade tende a elevar a acidez do óleo, o que pode reduzir a oferta de boa qualidade deste subproduto, especialmente para a indústria alimentícia, explica o Cepea.

As perdas do agricultor

Os agricultores do Rio Grande do Sul vêm sofrendo há 3 anos com quebras na safra, contudo a principal razão era o calor, devido ao fenômeno climático La Niña.

Neste ano, com o El Niño, a expectativa era de que o estado tivesse um alívio nas temperaturas, proporcionando uma boa produtividade dos grãos, onde os agricultores poderiam se recuperar, aponta Cogo.

"Então, muitos desses produtores haviam renegociado dívidas para pagar com a safra desse ano e isso não vai ser possível. [...] No ano que poderiam se recuperar tem esse baque, essa tragédia e vão ter mais dificuldade ainda", afirma.

"Lembrando que esses produtores não perderam só a colheita de soja. Eles perderam trator, colhedoras, escaveiras, instalações, silos, armazéns convencionais, animais. Perderam basicamente grande parte dos seus patrimônios", completa.

Para Gutierrez, existe a possibilidade de os agricultores não conseguirem plantar na próxima temporada do grão, que no Rio Grande do Sul começa em outubro e novembro, gerando uma área plantada menor ou menos investimento no campo.

Mais vídeos do agro:

'Arroz colhido garante abastecimento', diz presidente de federação do RS

Água quente com vinagre pode ser o segredo para arroz soltinho

Arroz branco, parboilizado e integral: entenda as diferenças


Fonte da notícia:
https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/05/10/destruicao-de-lavouras-de-soja-no-rs-pode-encarecer-frango-e-porco-alem-do-oleo-dizem-analistas.ghtml

Parceiros
Parceiro 01Parceiro 02Parceiro 03Parceiro 04Anuncie AQUI

Copyright (c) 2024 - Maracá FM 101,5 MHz - Todos os direitos reservados
Converse conosco pelo Whatsapp!
site, tv, videos, video, radio online, radio, radio ao vivo, internet radio, webradio, online radio, ao vivo, musica, shows, top 10, music, entretenimento, lazer, áudio, rádio, música, promocoes, canais, noticias, Streaming, Enquetes, Noticias, mp3, Blog, Eventos, Propaganda, Anuncie, Computador, Diversão e Arte, Internet, Jogos, R�dios e TVs, Tempo e Trânsito, �ltimas Notícias, informação, notícia, cultura, entretenimento, lazer, opinião, análise, jogos, Bandas, Banda, Novos Talentos, televisão, arte, som, Rádio E TV, Propaganda, Entretenimento, Webradio, CD